Carnaval, veterinária orienta sobre bem-estar do pets4 min de leitura

#AgitoPet

O Carnaval costuma ser um período agitado para todos nós e essa agitação, certamente, interfere a rotina do pet

Muitos já estão em contagem regressiva para a maior festa do país – o Carnaval!
Há quem prefira descansar nessa época e há os que já estão com a grade de programação montada para curtir o agito com amigos, filhos e até mesmo com seus pets, que hoje já são considerados membros da família e motivam o surgimento de espaços pet friendly por todo o Brasil.

Mas, o que fazer com o animal de estimação durante este período? Quais cuidados não podem ser esquecidos? A Médica-Veterinária Natália Lopes, Líder de Comunicação Científica da Royal Canin, separou algumas dicas para assegurar o bem-estar do seu pet. Confira!

Cuidado com as altas temperaturas

O ideal é evitar a superexposição ao sol entre 10 e 16h. O piso ou areia quente pode causar ferimentos nas patinhas. Se o pet for exposto ao sol, não se esqueça de passar um protetor solar, próprio para pets, na ponta das orelhas, focinho e barriga, especialmente nos animais de pelagem branca e com pouco pelo. Consulte o Médico-Veterinário do seu animal para ter mais informações.

Independente da programação, é importante sempre ter em mãos uma garrafinha de água fresca para que seja oferecida com frequência ao pet.

Atenção com a música alta  

Os pets, especialmente os cães, tem uma audição muito apurada. Por isso, o som que pode não estar muito alto para nós, humanos, pode estar muito alto para eles. Por isso, mantenha uma distância segura da caixa de som para não prejudicar a audição do seu cãozinho.


Alimentação e rotina precisam ser mantidas

Procure, ao máximo, não tirar o pet de sua rotina. Mantenha os horários de alimentação e garanta um período de descanso adequado para ele. A alimentação úmida, como sachês, pode ser um grande aliado nessa época do ano para ajudar a manter o pet hidratado, além de ser muito palatável para eles. Além disso, é super prática na hora de levar uma porção separada em passeios ou viagens.

Prepare-se para a viagem com o pet

Se viajar de carro, passeie com o animal antes dele entrar no veículo para que ele faça suas necessidades. O ideal é acostumar o animal com o movimento antes de iniciar o percurso.  Não é indicado que o pet seja alimentado antes das viagens e durante o trajeto, já que eles podem ficar enjoados. Nunca deixe-o solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio. Não permita que o animal coloque a cabeça para fora da janela, pois isso pode causar lesões em olhos, orelhas, otite ou machucados em caso de impacto com insetos ou pedras.

Mantenha as vacinas e vermifugação do seu pet atualizadas, pois isso garante proteção em um ambiente com outros animais que ele terá contato. Consulte seu Médico-Veterinário para saber se o local de destino precisa de vacinas diferentes daquelas que seu pet já toma.

Nunca deixe o animal sozinho

Não deixe o animal sozinho durante o período em que estiver fora de casa. Disponibilizar alimento e água não garantirá que ele estará bem durante sua ausência.

No caso de viagens em que o pet não seguirá junto, o recomendado é buscar um serviço profissional especializado, dentre eles hoteizinhos que estejam prontos para recebê-lo ou, então, pet-sitters que visitem a residência diariamente e amenizem a ausência da família, além de zelar pelos cuidados de saúde e bem-estar do animal.

Importante que seja feita uma pesquisa criteriosa e uma visita no local (no caso de hoteis), além de um período de adaptação com o animal antes dele ficar sob os cuidados profissionais contratados.

Identificação é fundamental

Nos momentos de passeios, é imprescindível que seu pet esteja usando a guia e uma coleira com identificação. Todos os locais durante o feriado costumam ficar cheios e fugas e brigas entre cães podem acontecer. Além disso, o agito  pode acabar assustando o animal e causando alguma reação inesperada.

Adereços não são recomendados pois são quentes, dificultam a locomoção, além de possuirem peças que soltam com facilidade, como botões e laços, e podem ser engolidos. Também vale saber que tingir o pelo do animal pode causar irritação, alergias ou até mesmo intoxicação grave na pele. 

Tenha sempre em mãos o contato do Médico-Veterinário

Fique atento ao comportamento do seu animal e procure um Médico-Veterinário sempre que perceber uma reação ou comportamento estranho.

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