Como prevenir doenças cardíacas em cães e gatos2 min de leitura

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Médica veterinária alerta sobre os riscos que essas patologias podem acarretar nos pets

Assim como nos humanos, é preciso que o animal faça acompanhamento com o médico veterinário. Geralmente, as doenças cardíacas são adquiridas com a idade, mesmo assim os exames de rotina podem prevenir o desenvolvimento da doença. Por isso, a médica veterinária do Hospital Veterinário Cão Bernardo, Carolina Ferreira, fala sobre alguns sintomas: “É muito importante ter um acompanhamento médico. Mas há sinais que podem indicar que o pet pode estar com a saúde debilitada. Cansaço, tosse, emagrecimento, dificuldade respiratório, desmaio, Cianose, que é quando as mucosas ficam roxas, entre outros sintomas”.

Doença valvar degenerativa, cardiomiopatia dilatada, cardiomiopatia hipertrófica, são algumas das doenças mais comuns que podem atingir cães e gatos. A primeira patologia é uma das mais comuns em cães, e atinge a valva mitral. Os sintomas mais comuns são tosse, intolerância a exercícios e síncope. Acomete principalmente os pets de pequeno porte.

No caso das cardiomiopatias, tanto a dilatada quanto a hipertrófica, acontecem quando há um problema no músculo do animal. Na primeira o músculo cardíaco fica mais dilatado do que o normal, e na segunda é quando atrofia, ou seja, fica mais grosso. A primeira acontece mais em cães machos e de grande porte, no outro caso, é comum em gatos, e também mais silenciosa nos felinos. Em ambas, os sintomas comuns são cansaço e dificuldade respiratória.

E por mais que algumas mostrem alguns sinais, a maioria das doenças cardíacas é silenciosa, por isso é preciso de uma avaliação médica para detectar o problema o quanto antes e evitar que o pet venha a falecer.

As condições cardíacas podem estar relacionadas a muitos fatores, como: idade avançada, predisposição genética e também racial. Ferreira alerta para as raças com mais propensão a essas doenças: “No caso de cães pequenos, temos poodle, yorkshire, maltês e pinscher, para cães pequenos. E para os grandes, as raças são: boxer e dobermann. Para os felinos, a raça é um fator com menos influência, mas os tutores de persas e maine precisam estar mais atentos”.

É mais comum que as doenças aparecem aos seis anos em cachorros, e aos quatro em gatos. Problemas cardíacos não tem cura, mas com o tratamento adequado, hábitos saudáveis em casa e um diagnóstico precoce é possível que a vida do pet possa ser prolongada.

O check-up cardiológico nos animais pode incluir eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, raio-x de tórax, holter e medida da pressão arterial. “Em alguns casos pedimos também tomografia e um exame de sangue conhecido pela sigla BNP, que tem nos ajudado a monitorar a evolução e o tratamento da doença cardíaca”, finaliza Ferreira.

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