Proliferação de carrapatos e pulgas aumenta em períodos de calor e umidade2 min de leitura

#AgitoPet

Os tutores devem ficar atentos à “doença do carrapato” e à febre maculosa que podem afetar, inclusive, humanos. A ação preventiva – utilizar produtos específicos antes mesmo de visualizar os parasitas – é a melhor forma de proteger os animais

O calor e a umidade aumentam consideravelmente a possibilidade de infestação de pulgas e carrapatos nos animais de estimação. Esses parasitas, além de causar muito desconforto, podem transmitir doenças graves, inclusive para humanos. Por isso, adotar ações preventivas, como cuidados com o ambiente onde o animal vive e a utilização de produtos específicos são fundamentais para proteger a saúde dos animais e com quem eles convivem.

“A melhor forma de atuar é sempre a prevenção. É preciso conscientizar os tutores para o uso periódico de produtos que combatam os parasitas”, orienta Cristiano Anjo, gerente de Marketing de Pet da Elanco para o Brasil e Cone Sul.

O desconforto mais comum causado pelos parasitas é a coceira, mas é preciso ter em mente que este é apenas um dos males. Carrapatos são responsáveis pela transmissão de hemoparasitoses, que são doenças em que o parasita infecta células do sangue. Entre elas, é importante mencionar a erlichiose, babesiose, anaplasmose e rangeliose, transmitidas pela picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus. Conhecidas como ”doença do carrapato”, são graves, silenciosas, se manifestam de diversas formas e podem levar o animal à óbito.

Outro risco para pets, e também para humanos, é a febre maculosa, uma infecção causada pela Rickettsia rickettsii, que é transmitida pelo “carrapato estrela” por meio de sua picada. A transmissão da doença para as pessoas acontece quando o carrapato infectado pica o humano, inoculando a bactéria por meio da saliva do parasita, diretamente para a corrente sanguínea.

Segundo Cristiano, a maior parte dos tutores aplica produtos em seus animais somente após a visualização dos parasitas. O conceito de prevenção ainda não está consolidado no Brasil. “Por isso consideramos fundamental disseminar informações sobre os hábitos dos parasitas e destacar que as doenças transmitidas pelo carrapato vêm crescendo no país devido às condições ambientais favoráveis e também à adaptação dos carrapatos ao meio urbano”, afirma.

Outro ponto de atenção é o ambiente onde o animal vive. “Para se ter uma ideia, em infestações por pulgas e carrapatos, cerca de 95% dos parasitas estão no ambiente e somente 5% no corpo do animal”, destaca o executivo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *