Principais causas de atendimentos clínicos de cães e gatos no Brasil2 min de leitura

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Pesquisa revela as principais afecções que levam ao atendimento dos pets no país

O Brasil é o segundo país em população de cães e gatos no mundo, com 54 e 24 milhões de animais respectivamente, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), uma pesquisa de base domiciliar, de âmbito nacional, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2013.

Com o intuito de conhecer a realidade dos atendimentos veterinários dos pets no Brasil, a Comac (Comissão de Animais de Companhia do Sindan), realizou uma pesquisa intitulada Radar Vet, em 2018, na qual foram entrevistadas 772 pessoas e teve como objetivo entender o perfil dos estabelecimentos do mercado pet brasileiro.

De acordo com os dados da pesquisa, o atendimento aos cães corresponde a mais da metade dos atendimentos, sendo as ocorrências mais comuns: as doenças gastrointestinais (43%), as doenças transmitidas por vetores (carrapatos), como as hemoparasitoses (babesiose e erliquiose) com 34% das ocorrências, e as  afecções dermatológicas (32% dos casos).

Já os gatos possuem menor participação no total de atendimentos clínicos dos veterinários, correspondendo menos de um terço. Em geral, enfermidades nos gatos são as doenças renais e do trato urinário (79%). Outros exemplos comuns de afecções são as doenças gastrointestinais e dermatológicas, semelhante aos cães.

Sobre a incidência das afecções listadas, o Dr. Leonardo Brandão, médico-veterinário e coordenador da Comac, explica: “As doenças dermatológicas e gastroentéricas são muito comuns em cães e gatos e suas causas podem ser muito variadas”, explica.

Segundo ele, por serem doenças com manifestação clínica (sintomas) relevante, chamam a atenção dos tutores que levam seus pets ao atendimento veterinário, o que pode explicar a elevada incidência. “Vale ressaltar que o nível de atendimento clínico dos pets no Brasil ainda é muito realizado com base em tratamentos e pouco em ações de prevenção (como vacinação ou consultas de check-up)”, completa.

Recomenda-se sempre que os tutores busquem realizar check-ups de rotina com periodicidade para identificar o quanto antes qualquer mudança na saúde do animal, a fim de evitar maiores problemas.

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