Veterinário da Petz explica como funciona a suplementação e adverte que só deve ser dada com orientação de um profissional
Por causa de tratamento, doença ou em alguma fase da vida, quando os nutrientes das rações não são suficientes para suprir as necessidades dos pets, os complementos alimentares podem entrar em ação. “Há vários tipos de suplementos que são usados desde o desenvolvimento, quando o pet ainda é filhote, até em algumas patologias depois de velhinho”, afirma o veterinário da Petz Felipi Bruno Espada.
Mas ele adverte: apenas o veterinário pode orientar que suplemento deve ser dado ou não. Acrescentar vitaminas ou suplementos desnecessários à dieta do pet pode causar desequilíbrio e prejudicar a saúde.
“É preciso entender o estilo de vida, saber como está a saúde do pet, para indicar o tipo de alimentação e o que é legal suplementar ou não”, explica o Dr. Felipi. Os produtos são encontrados em cápsulas, em pó ou na formulação da ração. No caso dos gatos, tem inclusive em pasta, para colocar nas patinhas e eles lamberem.
Reposição de nutrientes
Os suplementos são selecionados para garantir a reposição de nutrientes e ajudam em diferentes funções do corpo: mantém o sistema imune forte, a visão funcionando bem, aliviam dores em juntas e quadril, melhoram a digestão e a pelagem, auxiliam sistema cardíaco e combatem a alergia, por exemplo.
Filhotes, grávidas ou lactantes muitas vezes necessitam de suplementos para atender necessidades únicas dessas fases. “Assim como nos humanos, os cães têm apresentando muitas alterações cardíacas. Para esses casos, os suplementos ajudam a diminuir inflamação dos vasos e a minimizar sintomas causados por problemas cardíacos.”
A ação dos suplementos
Condroprotetores – favorecem a hidratação e nutrição da cartilagem articular. Indicados nos casos de problemas ósseos e articulares, pois ajudam a prevenir artropatias.
Vitamina A – fundamental para as células da pele e dos folículos capilares dos pets.
Biotina – vitaminas do complexo B ajudam a promover um crescimento saudável de tecidos. A deficiência é mais comum em filhotes que apresentam crescimento acelerado, causando pelos frágeis, pele ressecada e perda da coloração normal da pelagem.
Vitamina C – com ação antioxidante, fortalece o sistema imunológico.
Vitamina E – antioxidante e protege as células contra os radicais livres.
Ômega 3 e Ômega 6 – auxiliam na elasticidade da pele, no brilho da pelagem e em toda a nutrição dos animais. O ômega 3 é importante também no tratamento de doenças cardiovasculares – diminuição de arritmias, por exemplo.
Zinco – antioxidante, combate radicais e age retardando o envelhecimento celular. Ajuda na prevenção de coceiras, inflamações e até infecções causadas por fungos e bactérias.
Cobre – auxilia na manutenção da cor da pelagem, prevenindo a queda dos pelos e os mantendo macios e brilhantes.
Ferro – auxilia na recuperação de pets com algum tipo de anemia.