Inverno aumenta o risco de problemas respiratórios nos pets2 min de leitura

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As doenças respiratórias afetam cães e gatos principalmente no inverno, por causa do tempo seco associado a um ambiente fechado e sem ventilação, com sintomas parecidos aos dos humanos. Quem explica quais cuidados devem ser tomados é Kathia Almeida Soares, médica-veterinária e coordenadora técnica na MSD Saúde Animal

Gripe nos animais de estimação
Os vírus são transmitidos quando um cachorro saudável tem contato com um cachorro infectado. Por exemplo, por meio da secreção nasal, ou quando o contato acontece por objetos e locais contaminados, como bebedouros, comedouros e brinquedos

Os principais sintomas são espirros, secreção nasal, tosse, secreção ocular, apatia, febre e perda de peso. E esses sinais não devem ser subestimados. “Muitos deles podem evoluir para quadros mais graves, como uma pneumonia, ou podemos estar diante de agentes mais perigosos como o vírus da cinomose canina, que pode passar de alterações respiratórias para complicações neurológicas, podendo ocorrer inclusive o óbito”, alerta Kathia

Sabemos que é melhor prevenir do que remediar e, para isso, existem vacinas disponíveis no mercado que ajudam a proteger os cães e gatos contra muito desses agentes associados aos quadros respiratórios

Além das doenças respiratórias comuns no inverno, não se pode deixar de lado outros cuidados que devem ser mantidos durante o ano inteiro, como a prevenção de pulgas e carrapatos em cães e gatos, e a prevenção do mosquito-palha, transmissor da leishmaniose visceral canina. Esses parasitas podem causar doenças graves aos pets, sendo que algumas delas podem inclusive afetar a família

“Existem diversos produtos disponíveis que atuam contra pulgas e carrapatos, porém é importante levar em consideração alguns pontos na hora da escolha, como a ação rápida e prolongada e alta eficácia, que protegem o animal durante todo o período de tratamento, facilitando a quebra do ciclo de vida desses parasitas. É interessante ter em mente que optar por uma opção com ação prolongada possibilita uma menor quantidade de administrações ao ano, evitando assim possíveis esquecimentos que poderiam comprometer a proteção dos pets”, completa a veterinária

Já para a leishmaniose visceral, considerando o agente transmissor, é importante a utilização de produtos tópicos com ação repelente que possam proteger os cães das picadas do mosquito-palha, uma vez que essa é a principal forma de transmissão da doença. Em áreas consideradas endêmicas, o médico-veterinário pode recomendar a vacinação em associação ao produto tópico com ação repelente

Por isso, caso o tutor note qualquer alteração na saúde do pet, é muito importante levá-lo ao médico veterinário, pois somente ele poderá chegar ao diagnóstico e estabelecer a melhor conduta para o tratamento do animal

Fonte: R7 LifeStyle

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