O perigo da Páscoa para os cães2 min de leitura

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Estrela da comemoração, o chocolate pode trazer sérios riscos para a saúde dos cães.

A Páscoa é uma das comemorações mais esperadas do ano, pois tem como ingrediente principal o chocolate, item que agrada crianças e adultos, mas que apesar de ser inofensivo para os humanos, pode trazer sérios riscos para a saúde dos cães.

O chocolate chama a atenção dos animais por ser palatável. Porém, o consumo do item pode causar intoxicação e até mesmo a morte dependendo da quantidade ingerida. “O chocolate possui em sua composição a teobromina e a metabolização dessa substância no organismo dos cães é diferente (mais lenta) o que a tornam perigosa”. Em grandes quantidades, a teobromina causará arritmias cardíacas, excitação, vômito, diarreia e náuseas”, explica a Médica Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade Pet da Ceva, Priscila Brabec.

Na Páscoa, o risco de intoxicação aumenta, pois o estoque de chocolate nas casas costuma ser maior, o que facilita o acesso do cão ao item, seja por conta de uma migalha encontrada no chão, ou até mesmo por um pedaço oferecido pelo tutor. Porém, a intoxicação pode ocorrer mesmo que o animal consuma pequenas porções de chocolate. “A quantidade tóxica não precisa ser ingerida de uma única vez, pois a teobromina pode permanecer no organismo por até 6 dias. Por isso, o cão pode se intoxicar mesmo que consuma pequenas quantidades diárias”, comenta Priscila.

O tamanho do cão também influência, geralmente a intoxicação é mais comum em cães de pequeno porte. Além disso, filhotes e animais jovens também costumam ser mais afetados, pois sua curiosidade natural faz com que a busca por alimentos diferentes seja maior. Por isso, criar uma rotina e estabelecer hábitos corretos para a alimentação do cão é importante para evitar esse comportamento.

Para os tutores que desejam agradar os cães na data, o ideal é que sejam oferecidos snacks e alimentos indicados para cães e sempre consultar um médico veterinário. “É importante sempre buscar orientação do médico veterinário sobre os alimentos que podem ser indicados para os cães”, finaliza Priscila.

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